terça-feira, 12 de novembro de 2013

Palhaços políticos e políticos palhaços


O horário eleitoral gratuito da última quinta-feira, protagonizado pelo Partido Republicano (PR), seguia na habitual ladainha cheia de promessas falsas até que no final os telespectadores (masoquistas desprovidos de vida social) tiveram uma surpresa: a presença do culto palhaço e deputado federal Tiririca proferindo mais um de seus discursos que tanto encantam o eleitor brasileiro: “Parô, quase que não alcanço vocês. Abestado! Vocês pensaram que eu não ia falar, era? O Tiririca quer falar... Eu preciso falar. Parô, parô, parô. Abestado! Parô, parô, parô. Eu preciso falar. Eu quero falar com a boca mesmo. Eu quero dizer para vocês que continuo na política. Vocês têm que me aguentar, galera. Tem que me aguentar porque sem o Tiririca, Brasília Mica”. A rima do "pior que tá não fica" era bem melhor...

Na mesma semana, em São Paulo, outro palhaço político, o vereador Marquito (aquele que trabalha no Programa do Ratinho, cujo humor se limita a fazer caretas e dublar músicas aceleradas), também foi destaque na imprensa ao votar a favor do polêmico aumento do IPTU na capital paulista. Seu pai, o Ratinho, chegou a afastar o boca murcha do programa por conta de sua atitude pouco louvável.

Mas em meio a tantos palhaços assumidos, coube ao seríssimo ex-ministro e réu no processo do mensalão José Dirceu proferir a melhor piada do ano, durante as eleições internas do PT: "O Brasil sabe que sou inocente e espero que o Supremo faça justiça."


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